Por Pr. Fábio Heverton de Lima
Embora algumas cidades esbocem uma possível volta à normalidade, com a reabertura do comércio e a retomada do funcionamento das fábricas, a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde persistem em recomendar que diante do desconhecido cenário que se vislumbra, com o sistema de saúde praticamente em colapso na maioria dos países, o isolamento seja ainda necessário neste enfrentamento da crise.O Brasil ultrapassou a marca de 63 mil infectados pelo COVID-19. Países com economia muito sólida, considerados de primeiro mundo, sofrem diante de um inimigo invisível que desafia os avanços da ciência e medicina, mostrando que a ameaça microscópica desconhece fronteiras, PIB e condição social de qualquer nação.
Diante deste cenário amedrontador, em todos os estados do Brasil, com raríssimas exceções, os templos foram fechados por determinações governamentais objetivando alcançar o tão necessário índice de isolamento social para conter o avanço do coronavírus. Com os templos da Igreja Adventista do Sétimo Dia não foi diferente. Mas em face desta triste realidade, os membros se mobilizaram para mostrar que os templos podem estar fechados, mas a igreja continua ativa.
Nos estados do Amazonas e Roraima, diversas ações foram empreendidas com o objetivo de ajudar os mais necessitados, oferecendo desde a alimentação básica, auxílio espiritual até o acolhimento psicológico.
Uma ação que não apenas atraiu a atenção mas demonstrou-se muito eficaz foi o drive-thru de oração. Em alguns estacionamentos de templos localizados na zona norte de Manaus, motoristas e transeuntes eram convidados a acessar “os serviços gratuitos” que ali eram oferecidos. Segundo o Pr Marcus Frutuoso, responsável pela igreja da Av. das Torres, a aceitação foi muito grande, especialmente por motoristas de aplicativo que valorizaram muito a iniciativa.
Helen Ziza, pedagoga e voluntária, afirma que levar alento e uma mensagem de esperança, por menor que seja e ainda de maneira rápida, é uma atitude relevante para que as pessoas entendam que ainda há esperança para suas vidas.
Para o Pr Edivar (sobrenome), que coordenou atividade semelhante no bairro de Cidade Nova, a iniciativa buscou levar calma e esperança à população, demonstrando o profundo interesse que temos por elas como igreja e intercedendo por suas necessidades.